
Se a Record News tivesse obtido bons resultados, o Ministério das Comunicações tivesse autorizado a Multi-Programação na Televisão Digital e a Record sugerisse as principais afiliadas a criação de um canal local de notícias com o nome da emissora local, a TV Atalaia teria condições de usar o nome Atalaia News?
Por volta do ano de 2002, um grupo de empresários sergipanos decidiu criar em uma operadora de televisão por assinatura recém lançada, um novo canal de televisão totalmente local.
O projeto da emissora era ser um canal voltado para notícias, com programas próprios e matérias produzidas pelo Canal 8. Sendo assim, foram contratados 25 funcionarios.
Pois é, o que deveria ser uma referência nacional de canal de notícias, acabou se tornando um pesadelo para os colaboradores e um "paraíso" para os donos.
Até mesmo a justiça encontrou dificuldades para definir quem era o dono da emissora, se era um importante publicitário do estado ou se era um importante jornalista local.
A emissora já inicou com graves problemas de ordem administrativa, o dono do Sistema Atalaia desistiu de ser um dos socios pouco antes da emissora ser inaugurada, tomando a frente do Atalaia News um jornalista que na epoca era secretário de comunicação do governo do estado da epoca, primeiro fato irregular.
Alguns relatos dão conta de que o dono da emissora chegou a dever alguns mil reais aos colaboradores da empresa.
Não foi a primeira vez em que o bem público ou comprado com dinheiro de todos, é desviado para atender interesses de empresários e politicos, o primeiro fato do tipo não envolveu o dinheiro em si, mas equipamentos de radiodifusão durante a gestão de outro governador anos atrás ao de 2002.
Enquanto isso acontecia, o canal comunitário da TV a cabo nunca foi usado corretamente e nem houve interesse de nehuma instituição de ensino superior em criar a TV Universitária.
Ainda bem que o Atalaia News não foi criado na TV Aberta, pois se não o desvio de dinheiro seria ainda maior para pagar a outorga.
Pelo menos, nesse caso a justiça funcionou, a empresa laranja saiu do ar poucos meses depois de ser inaugurada e o dono, que até o ano passado tinha um jornal matinal em uma rádio de Aracaju e nesse mês de março passou a apresenta-lo em outra rádio (a que foi arrendada recentemente), foi penalizado.
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