Neste sábado, dia 11, a partir das 20h30, nove anos após os atentados terroristas que chocaram o mundo, o 'Globo News Documento' vai até Nova York conferir como está o andamento das obras dos novos prédios que serão construídos no local em que ficavam as torres gêmeas do World Trade Center, antes do triste episódio. A repórter Sandra Coutinho entrevistou o engenheiro responsável pelas obras e vai mostrar ainda como vivem hoje alguns dos personagens envolvidos nesta tragédia.
No Marco Zero, em Nova York, estão sendo construídos quatro edifícios comerciais que vão dividir espaço com um memorial e um museu em homenagem às 2969 vítimas dos atentados. Quando as novas construções estiverem prontas, entre 40 e 50 mil pessoas vão trabalhar diariamente no local. "Me sinto bem por atuar nesta reconstrução. É emocionante participar disto. Me sinto muito orgulhoso", afirma o engenheiro Glen Fidje, um dos responsáveis pelas obras. Quando estiver pronto, o conjunto de prédios vai ser o maior complexo de construções verdes dos Estados Unidos. "Eles têm mais eficiência energética, mais entradas de ar e o material usado é reciclado e certificado. O vidro dos painéis refletem a luz solar para minimizar os gastos de energia durante o verão e restringimos o uso de água com sistemas mais econômicos", explica o engenheiro.
No especial, será mostrada ainda a história de um detetive da polícia de Nova York que atuou na retirada de vítimas dos escombros e ajudou a socorrer a população desorientada. Gary White lembra que ficou quase três semanas sem retornar para casa. "Dormi na delegacia por cerca de três semanas. Nem tomava banho direito. Fazia o trabalho normal de policial e depois auxiliava na procura de pessoas desaparecidas", conta Gary. Ele ficou mais de seis meses neste trabalho e, um ano depois, começou a ter problemas de saúde devido à exposição à poeira que se espalhou quando os prédios desabaram. Ele teve um derrame sério e chegou a ficar com os movimentos do corpo paralisados por um tempo. Passava a maior parte dos dias no hospital e todo seu dinheiro era usado para comprar medicamentos. Depois de todas as dificuldades que enfrentou, ele resolveu criar uma fundação para ajudar policiais como ele, que tentam se aposentar por invalidez causada pelos desdobramentos do 11 de setembro. Todos os dias ele recebe pelo menos 800 e-mails com pedidos de ajuda.
Fonte: TV Magazine
Nenhum comentário:
Postar um comentário